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Principais Sintomas e Patologias

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O que a osteopatia pode tratar? 

O campo de tratamento da osteopatia é muito amplo pois ele abrange todo o corpo humano. Esta pode ajudar nas doenças mais frequentes, nomeadamente ciáticas, lombalgias, dorsalgias, cervicalgias, escolioses, hérnias discais e torcicolos. Pode ajudar também nas entorses, tendinites, epicondilites, síndromes do túnel cárpico, dores nos ombros, problemas da articulação temporo-mandibular (ATM), tensões e contracturas musculares e todos os problemas decorrentes de acidentes de viação, quedas, fraturas ou cirurgias. 

Pode ajudar a resolver também enxaquecas, dores de cabeça, problemas digestivos, insónias, depressão, vertigens, labirintites, sinusites, glaucoma, tensão pré-menstrual, obstipação, stress e problemas respiratórios. O osteopata não elimina apenas as consequências do problema, procura sempre desvendar a razão do sintoma para poder curar o doente. 

Para isso, e utilizando as mãos como instrumento, o Osteopata recorre a variadas técnicas, sendo as seguintes as mais comuns: 

> Técnicas estruturais, que visam reajustar uma articulação, mesmo se o seu deslocamento é mínimo e invisível nas radiografias; 

> Técnicas musculares, que visam o tratamento dos músculos e tendões; 

> Técnicas cranianas, que são as mais subtis e que permitem tratar a totalidade do corpo partindo do crânio; 

> Técnicas viscerais que tratam dos órgãos e das relações entre eles; 

> Técnicas linfáticas e imunitárias, que visam o sistema linfático e o sistema imunitário; 

> Técnicas fasciais que trabalham sobre os tecidos fasciais do corpo humano.

 
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Coluna Vertebral

Função e equilibrio
Os problemas na coluna vertebral afectam quase toda a gente a nível mundial, quer tenham uma vida muito agitada ou bastante sedentária. A coluna vertebral é composta por trinta e três pequenos ossos ou vértebras que sustentam o corpo, permitindo o movimento e protegendo a medula.Entre cada duas vértebras típicas existe um disco intervertebral, que ajuda a absorver as pressões e impede o atrito entre as vértebras. Para além de servirem de amortecedores, estes discos garantem a flexibilidade da coluna vertebral.A coluna também protege a medula, que é constituída por fibras nervosas que ligam o cérebro com o resto do seu corpo. Trinta e três pares de raízes nervosas saem da medula, por ambos os lados, através de espaços existentes entre as vértebras.A coluna vertebral possui três segmentos principais: o cervical (pescoço), o torácico (tórax) e o lombar (cintura). A coluna cervical é a parte superior da coluna e é formada por sete vértebras. As duas primeiras vértebras cervicais (atlas e áxis), diferem totalmente das outras porque são destinadas especificamente para executarem os movimentos de rotação. A coluna torácica constitui a parte média da coluna e é formada por doze vértebras. Estas vértebras estão conectadas com as costelas e formam a parte posterior do tórax. A parte mais baixa da coluna chama-se coluna lombar e é constituída por cinco vértebras. O sacro é um osso grande e triangular que se encontra localizado na base da coluna vertebral e articula-se com o osso da cauda da coluna ou cóccix.
Tendinites


Tendinite é a inflamação de um tendão que surge usualmente através do excesso de repetições de um mesmo movimento (LER - Lesão por Esforço Repetitivo). Não é adquirida necessariamente no trabalho, mas com a difusão da inflamação, tornou-se uma importante doença ocupacional. Esta condição afecta pessoas que despendem muito tempo realizando uma mesma tarefa, quer em trabalho quer em lazer. Os grupos mais afectados são operários de linhas de montagem, que têm uma única tarefa ao longo de uma carreira de trabalho, e pessoas que fazem o uso contínuado do rato do computador. 

Tendões são tecidos fibrosos, densos e resistentes, através dos quais os músculos se prendem aos ossos, e permitem a realização do movimento articular. 

As causas das Tendinites propriamente ditas são variadas, e podem estar associadas à presença de muitas condições ou doenças, incluindo:

> Esforço físico intenso ou repetido;
> Traumas mecânicos
> Infecções
> Doenças reumatológicas
> Doenças do sistema imunológico
> Distúrbios metabólicos
> Iatrogenia
> Processos degenerativos das articulações
> Neuropatias que induzam alterações musculares 

A sintomatologia das tendinites pode ser bastante variada, incluindo dor e inchaço (edema) de intensidade variável, bem como graus variados de dificuldade de movimento e diminuição de força muscular.

A tendinite que afecta mais pessoas é a do supra espinhoso: A tendinite do supra-espinhoso é a inflamação do tendão do manguito rotador pequeno (existem quatro deles), em cima do ombro, perto do final da clavícula. Essa estrutura é muito associada com a contusão de ombro, que ocorre quando o tendão está muito inflamado para passar confortavelmente entre a parte superior dos ossos úmero e o acrômio. O tratamento para a tendinite do supra-espinhoso pode incluir uma combinação de repouso, gelo, massagem e exercícios. 

Em alguns casos de tendinite do supra-espinhoso, pode haver rotura do tendão. Isso é muito provável, caso os sintomas sejam dor durante o movimento de esticar o braço para alcançar algum objeto ou de levantá-lo acima da cabeça. O exame osteopático geralmente será realizado quando há suspeita de rotura, e uma ressonância magnética será solicitada para a confirmação do diagnóstico. Para lesões graves, a cirurgia é a primeira opção de tratamento, já os casos mais simples podem ser tratados através de osteopatia. 


Inicialmente, o repouso é importante para um diagnóstico de tendinite do supra-espinhoso. A aplicação de gelo permite que a inflamação e a dor diminuam. Também é importante restringir a atividade física para evitar outras lesões no tendão. O gelo causa a vasocontrição, o que minimiza a dor e a inflamação limitando o fluxo sanguíneo para a região ferida, e o tratamento é mais eficaz quando compressas de gelo são comprimidas contra a área lesionada. Colocar o membro afetado numa posição acima do coração também pode reduzir a inflamação. Depois do processo inflamatório tratado, a aplicação de calor no local da lesão pode ajudar a promover o fluxo de sangue (e suas propriedades de cura) para a área. 

Os exercícios de alongamento podem ajudar na mobilidade do ombro, relaxar e recondicionar o tendão do supra-espinhoso para os movimentos. Em geral, os exercícios de alongamento deverão ser realizados de forma cuidadosa, em uma frequência que seja confortável para o paciente, não devendo causar dor. Esses exercícios podem incluir movimentos simples como encolher os ombros ou girar os braços. A massagem também ajuda a promover a cicatrização da lesão. Assim que o paciente conseguir manter o tendão do supra-espinhoso adequadamente esticado por um tempo, ele pode começar a fazer um treino leve de resistência. Por exemplo, o paciente segura um haltere leve, eleva o braço em um ângulo de 90 graus e depois faz movimentos de afastar e trazer o peso para perto de si.

Exercícios simples de resistência podem ajudar a fortalecer o tendão do supra-espinhoso e são a maneira mais eficaz de promover o fluxo de sangue para a região afetada.

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Dor Ciática ou Ciatalgia


A Dor Ciática é um dos problemas mais frequentes da coluna vertebral

A dor ciática pode ser considerada uma síndrome dolorosa referida, que é percebida ou referida na extremidade do membro inferior, na ausência de qualquer patologia local.

Com o aumento de pressão sobre os discos, os anéis que o circundam vão se rompendo e a dor nas costas intensifica-se. Com o tempo, o anel  rompe-se e o núcleo, uma espécie de gelatina que absorve o impacto, extravasa. O seu conteúdo escapa para o interior do canal e comprime o nervo, provocando dor.

Os sintomas da ciática incluem dor lombar e/ou dor ao longo do trajeto do nervo ciático (ciatalgia), distúrbios sensoriais e fraqueza dos músculos do membro inferior inervados. 

A dor ciática pode decorrer de várias causas, sendo a hérnia discal a mais comum; além desta, podem-se citar: processo degenerativo, infecção, luxação traumática posterior do quadril, anomalias congênitas, síndrome do piriforme e estenose do canal lombar, podendo atingir indivíduos sedentários e até mesmo praticantes de atividade física. Particularmente comum em pacientes com idade superior a 30 anos, é relatada na população geral em algum momento de sua vida, com incidência de 2 a 40%.

Se ainda não tem, provavelmente vai ter algum problema relacionado com a coluna vertebral, já que pode ser provocado por inúmeras condições, entre as quais stress, herança genética, sedentarismo ou exercício em excesso, postura incorrecta e obesidade. 

Estes problemas criam sempre dores incómodas e frequentes que afectam muito a nossa qualidade de vida, seja no desempenho profissional ou pessoal, como trabalhar ou fazer desportos.

O facto da coluna estar intimamente ligada aos nervos da medula vertebral (que comandam vasos sanguíneos, músculos, órgãos, entre outros tecidos), torna esta parte do corpo, uma das mais sensíveis e complicadas de tratar, através da osteopatia pode obter resultados muito positivos e obter mais qualidade de vida.

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Artroses

A artrose é uma doença degenerativa, que se caracteriza pela destruição da cartilagem que reveste os ossos e facilita os movimentos de uma articulação. A cartilagem articular perde elasticidade, integridade e consistência, e, com isso, parte ou a totalidade da sua capacidade funcional.

A degenerescência da cartilagem articular que caracteriza a artrose tem origem em causas mecânicas (desigual distribuição de pressão/carga, traumatismos/microfracturas, instabilidade articular), que determinam um stress anormal sobre a cartilagem. A consequência é um desgaste precoce, com aceleração do processo fisiológico de envelhecimento da cartilagem articular.

Na ausência da cartilagem, os ossos roçam directamente entre si, causando sensação de atrito, dor e limitação de movimentos. Com o tempo, podem sofrer deformação, cuja tradução mais comum consiste nos osteófitos (saliências ósseas marginais que resultam de retracções articulares), conhecidos popularmente, na coluna vertebral, por "bicos de papagaio".

Todas as articulações poderão ser atingidas pela artrose. Todavia, a anca, os joelhos, os pés e a coluna vertebral são as mais frequentemente atingidas, devido ao esforço a que são submetidas. 

A frequência da artrose aumenta marcadamente com a idade, sendo também mais vulgar e mais grave no sexo feminino. Mas, se estes são factores de risco incontornáveis, outros existem que podem ser evitados. Constituem exemplos: a obesidade, os maus hábitos posturais (má postura mantida), os esforços excessivos, etc. 

O tratamento da artrose baseia-se fundamentalmente no controlo dos factores causadores que possam ser revertidos: excesso de peso, má postura contínua no trabalho, sedentarismo, cirurgia de correcção dos desalinhamentos dos membros. A modificação dos estilos de vida, nomeadamente, dos maus hábitos posturais é mais relevante que a administração de qualquer fármaco. 

Uma postura correcta no trabalho e no lazer, evitando posições que sobrecarregam as articulações, dormir num colchão adequado, sentar-se correctamente, com as costas bem apoiadas na cadeira, constituem medidas simples mas determinantes quando falamos na prevenção da artrose. 

A adopção de uma dieta equilibrada e variada constitui igualmente um elemento da maior importância, já que o peso excessivo determina um esforço adicional sobre as articulações. 

Um programa de exercício físico regular é também fundamental. Sem ele, as articulações tendem a ficar mais dolorosas e rígidas, os músculos mais fracos e a artrose, se já existe, agrava-se progressivamente. O programa de exercícios deve ser adaptado a cada caso particular. Sugerem-se exercícios suaves como caminhar, nadar, pedalar, fazer ginástica; tudo num ritmo moderado. 

Por vezes, estas medidas não são suficientes para a resolução satisfatória das queixas, pelo que a maior parte dos doentes com artrose tem necessidade de usar com regularidade medicamentos para controlar a dor e a incapacidade. Os fármacos mais usados são os analgésicos e os anti-inflamatórios, que permitem à maioria dos doentes manter uma vida com menos dores e com razoável manutenção da capacidade funcional. 

As artroses afectam todo o sistema músculo-esquelético, com compromisso muscular, articular e tendinoso. Nestes casos, o tratamento Osteopático assume um carácter preventivo e de manutenção. Através das mobilizações articulares, consegue-se uma maior lubrificação da articulação, relaxamento muscular, drenagem, diminuição da dor e o restauro da mobilidade. 

Muitas das vezes são receitados medicamentos fortes que por sua vez provocam problemas irreversíveis nos estômago e noutros órgãos, é recomendável que faça tratamentos de osteopatia para evitar dores e evitar uma possível cirurgia, obtendo assim mais qualidade de vida, mais mobilidade e menos dores. 


 

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 OSTEOPATAS DE ALMEIRIM

Largo Manuel Rodrigues Pisco n.º4- 1º Frente

2080-001 Almeirim

Tel: 243 591 485

962 810 282

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Escoliose

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A escoliose apresenta-se como uma deformação em que existe um  desvio lateral na coluna vertebral para a esquerda ou direita, resultando na deformação da coluna num formato de "S" ou "C". É um desvio da coluna no plano frontal acompanhado de uma rotação, fazendo com que o corpo fique assimétrico.

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Principais causas da Escoliose:

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 - Neuromuscular, ocorre por fraqueza muscular ou perda precária do controle dos músculos. A coluna vertebral assume uma longa curva em forma de C, principalmente em crianças, pois não são capazes de suportar o próprio corpo em virtude do tronco muito fraco; (ex: paralisia cerebralpoliomielite;)

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  Escolioses não estruturadas: de origem postural, frequentes na adolescência, a curvatura é leve e desaparece por completo corrigindo a coluna, através da Osteopatia ;

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     -  Escoliose Secundária e Dismetria: quando se verifica a existência de uma diferença de cumprimento nos membros inferiores,  ocorre a obliquidade pélvica e secundariamente a uma curva vertebral. A curva desaparece quando o paciente se encontra sentado ou ao compensar a dismetria com a alça do sapato correspondente. Da mesma forma pode corrigir o comprimento da perna (sem cirurgia), através da Osteopatia;

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       -  Escoliose estruturada transitória:

Como o próprio nome indica é transitória, sendo possível através da osteopatia aliviar os sintomas, curar e devolver a postura correta a coluna vertebral. 

         - Escoliose ciática: secundária a uma hérnia discal, devido a irritação das raízes nervosas, curando a lesão, a curva desaparece.

               - Escoliose Inflamatória resultante de uma apendicite ou de um Abcesso Perinefrítico.

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      -  Escoliose Estruturada:

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        - Escoliose Idiopática, de origem ainda desconhecida, neste caso especifico, não se sabe o porquê de o paciente desenvolver este tipo de escoliose. Muitas causas já foram apontadas, como a hereditária, mas até ao momento nenhuma foi avaliada como conclusiva. A escoliose idiopática assume cerca de 80% dos casos.

     - Escoliose congénita, este tipo de escoliose surge como resultado de uma alteração ocorrida ainda em período embrionário,  como má formação de parte da coluna vertebral durante o seu período de desenvolvimento. Ocorre em cerca de 10% dos casos; 

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Patologias

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